13.10.16
Pediu tanto para esquecer de tudo o que lhe causava sofrimento que sua memória começou a se esvair contra sua vontade.
26.11.15
18.7.15
27.4.15
20.3.15
7.2.15
Do museu de grandes novidades.
Frequentemente contemplo o suicídio. O que me prende a este mundo é a curiosidade jornalística. Como abrir mão de saber o que está por vir?
9.9.14
Da oração, da dor, do desespero e do medo do futuro.
Meu Senhor.
Como eu gostaria que o o Senhor tivesse um endereço de email. Que pudesse me responder em tempos de desespero. Que pudesse me mandar um texto que acalmasse minha alma.
Nesse momento eu só tenho medo e mágoa. Muito medo de ouvir o que não quero. De viver o que não quero. De me ver só. De perder quem eu acho que é o amor de minha vida.
É tudo tão piegas e cafona que até a qualidade do meu texto diminuiu, mas é a verdade. Eu o amo. E tenho aturado uma humilhação atrás da outra cheio de fé e dor. Fé de que ele volte a ser a sombra do homem que um dia foi.
Engulo o egoísmo e o desrespeito na esperança de que ele volte a ser bom, que perceba que essa nova identidade em nada o melhora.
Não consigo seguir na cama enquanto ele procura outro do meu lado. Meu corpo inteiro formiga. Minha nuca queima enquanto pelas minhas costas ele age com naturalidade buscando outro. A verdade machuca, mas a falta de cuidado machuca muito mais.
Queria ser mais maduro, ter estômago mais forte. Estou tentando ser como uma rocha. Deixando o tempo agir, pedindo pra que tudo se resolva da melhor maneira. Orando para que ele perceba a tempo que estou do lado dele para tudo.
Eu o fiz sofrer, Senhor. Mais que ninguém o Senhor sabe disso. Entendo que colho o que plantei tempos atrás. E dói. Se há de fato isso que se chama karma, isso dói. Muito. Mereço ser punido meses a fio? Juro que ao longo destes sete anos tentei de todas as maneiras fazê-lo o mais feliz do mundo. Lidei com minhas dúvidas e questões sem trazê-las à tona, na tentativa de preservá-lo. Hoje, quem está na linha de tiro sou eu. Num paredão impiedoso, do qual ele não consegue ter consciência. Aos poucos, me massacra, me esfrega na cara sem precisar dizer uma única palavra que já não valho o mesmo de antes.
Ainda assim, aguento. Ainda assim, relevo. Ainda assim, o amo. E, meu Senhor, se puder, por favor, perceber isso, me ajude. Estou sozinho. Estou sofrendo. Não quero perder a fé. A confusão é tanta que meus pensamentos se misturam e derivam, dissociam. Não querem enxergar o triste futuro próximo. Queria saber a fórmula de como proceder, que decisão tomar, qual caminho leva ao final mais feliz.
Não sei.
Por isso recorro, em texto, orando, pra te pedir ajuda, meu Deus. Não deixa ele ir embora. Não deixa ele se afundar numa vida que ele nunca planejou. Faz ele feliz. E, se possível, me deixa ser feliz junto.
F.
1.9.14
Dos planos futuros.
Eu decidi ser feliz por nós dois.
Eu decidi que nada é humilhante quando há certeza.
Eu descobri que você é o amor da minha vida.
Eu descobri que sou mais piegas que música da zona.
Eu decidi que nada é humilhante quando há certeza.
Eu descobri que você é o amor da minha vida.
Eu descobri que sou mais piegas que música da zona.
26.8.14
Do I love u pra xuxu.
Eu te amo.
Eu te amo tanto que finjo não te ver triste para te ter ao meu lado.
Me sinto um vilão de novela que prende a mocinha inocente em sua rede, mas eu te amo.
Meu amor é uma falha de caráter.
Eu te amo tanto que finjo não te ver triste para te ter ao meu lado.
Me sinto um vilão de novela que prende a mocinha inocente em sua rede, mas eu te amo.
Meu amor é uma falha de caráter.
2.4.13
6.3.13
Do vício.
- Por que parar de fumar a essa altura da vida, Dagoberto?
- Porque descobri que faço mal ao cigarro.
- Porque descobri que faço mal ao cigarro.
1.2.13
17.1.13
Do não-dito.
O conforto do não-dizer enlouquece, tumultua.
A avidez quando dita gera caos.
Por isso, sublimo.
A avidez quando dita gera caos.
Por isso, sublimo.
18.12.12
12.11.12
1.9.12
14.7.12
2.7.12
25.6.12
Da irrelevância da temperatura
Tem dias em que não importa se faz calor ou frio, tremo de qualquer jeito.
Porque conter uma decepção é impossível.
Porque, aliado a ansiedade, o tremor faz de mim uma bomba-relógio.
E, mais uma vez, me submeto.
Porque conter uma decepção é impossível.
Porque, aliado a ansiedade, o tremor faz de mim uma bomba-relógio.
E, mais uma vez, me submeto.
11.6.12
Every single night is a fight
Quase cinco da manhã e me pego com um pensamento ocupando o lugar do outro. E aqui os registro.
- Queria, muito, ser como penso que sou. Mas aí vejo de fora para dentro, sinto como me percebem, e farejo um cheiro enorme de fracasso e autocomiseração. Me sinto sujo, banal, irrelevante. Uma poeira soprada.
- Como estar ao lado de alguém que não fica seguro do seu lado? Como lidar com a mágoa de não conseguir ser confiado?
- Li outro dia que quem sofre abusos na infância cresce sexualizado em excesso e, vez ou outra, infantiliza-se. É isso. Eu não cresci, sou um eterno adolescente, querendo ser aceito, ser amado e ter as coisas resolvidas. Hei de aprender a ser adulto, mas não sei quando.
- Até quando vou seguir me sentindo o estudante vítima de bullying, apontado pelos colegas? Anos e anos se passam e a sensação segue a mesma.
- E nesses momentos me sinto ridículo, um estudante de quinta série ansioso e fatalista.
- Queria ser menos sujo.
- Queria não ser infeliz.
I just wanna feel everything.
31.3.12
Do amor incondicional.
Eu te amo, mas quando você me toca me sinto revistado.
Eu te amo, mas enquanto estou dormindo acho que você me vigia.
Eu te amo tanto que me submeto a todo tipo de invasão e abuso.
14.3.12
Do desequilíbrio.
Sou exagerado desmedido inconsequente impaciente intolerante ansioso.
E meu inferno astral não poderia ser diferente.