29.4.06

Out of the closet.


E o mais importante pra viver bem é amar direito. Como mãe ama filho. Como filho ama mãe. Porque, no final das contas, este é o único tipo de amor do qual temos segurança mesmo. A certeza do colo quente, do abraço cálido e do cafuné a qualquer hora só se tem com amor de mãe mesmo. E ela me disse que, por mais que não estivesse o caminho certo pra ela, se importava com minha felicidade. E quis saber se amo. E ao ouvir sim, viu que era de verdade. Os valores mais importantes são esses, os acumulados pelas singelezas, pelos sentimentos de verdade. Valores que confortam mesmo nas notícias confusas. E zeradas as mentiras, surgiram as verdades. E a certeza do amor, desse tipo de amor, do que realmente importa, do que deixa recorrer nas horas difíceis, foi o grande ganho.
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Eu queria, eu juro que queria dizer tudo que tá aqui preso na garganta. Por os sentimentos na mesa e me livrar do peso do querer bem, da vontade de ter perto. E ligar e dizer "eu gosto de você, te quero maior, feliz, crescendo, sabendo que eh capaz de muito mais que pensa." E engraçado é que essas coisas estão nas mãos da gente, na tomada de decisão e viram puro receio, puro medo. Ah, nó danado.

26.4.06

Mas as pessoas na sala de jantar...

Pras pessoas a vida passa normalmente. Para elas parece não haver problemas do lado de fora da bolha. E certas estão. Sofrer por amor virou pieguice, pedir demissão parece loucura e esperar que os sonhos se realizem nada mais é que pura ilusão. As vezes, mesmo na correria, na cabeça ocupada, o que falta é um abraço quente, corações batendo no mesmo compasso e.
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Tem horas nas quais não se consegue dar conta de determinados anseios mesmo. E a garganta continua travada.

9.4.06

Da falta.

E tem aquelas horas nas quais a saudade aperta. E entre o ir ou não ir, discar ou não discar, você opta pela resignação.

5.4.06

Filosofia de prêmio.

"Se meu respeito lhe parece pouco, faça de meu coração um tapete."

3.4.06

Visiones sedantes.


- Mira.
- O quê?
- A arte da sala de espera.