Alzheimer.
Ele tinha medo de ter Alzheimer cedo demais. Vivia esquecendo de tudo, menos da mágoa. Estranho era ver traumas antigos tão cristalinos na memória e perder a memória recente. Mas, antes que esquecesse, pensou: Talvez a vida esteja apagando a minha mente do fim para o começo. E esperou. Até que pudesse começar tudo de novo.
3 Comments:
Malditas coisas boas que se vão com o vento e ruins que se entranham na memória...
mt bom :D parabens
Embora eu tenha vindo de meu blogue "Processo", pleno de sensações alegres, admirei os textos: muito bons.
Vasconcellos Rego
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